Foto: José Lucena/TheNews2 / Estadão


A Justiça brasileira mostra eficiência… Em um piscar de olhos, o rapper Oruam, filho de Marcinho VP, um dos chefes do Comando Vermelho, foi solto apenas três horas após sua prisão. O motivo? Ele estava abrigando um foragido da Justiça, integrante da mesma facção criminosa de seu pai, dentro de sua casa, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A pergunta que não quer calar: se fosse um cidadão comum, teria a mesma “sorte”?

Afinal, Oruam sabia ou não?

O cantor afirma que não sabia que seu “amigo” era um traficante procurado pela Justiça. Uma coincidência e tanto! Um criminoso, integrante do Comando Vermelho, que por acaso se refugiou justamente na casa do filho de um dos maiores líderes da facção? É muita coincidência para ser verdade!

Não bastasse isso, os policiais apreenderam uma pistola 9mm, além de armas de airsoft e simulacros. Mas, aparentemente, tudo isso foi tratado como um “mero detalhe” pelas autoridades que, com uma rapidez impressionante, garantiram a soltura do artista.

Justiça rápida para uns, morosa para outros

Enquanto milhares de brasileiros passam anos aguardando julgamento por crimes muito menores, Oruam foi solto em tempo recorde, sem sequer passar um dia preso. Onde está essa agilidade quando o trabalhador precisa de Justiça? Onde está essa rapidez quando policiais são vítimas da criminalidade e suas famílias aguardam punições exemplares para bandidos?

Enquanto isso, a população segue refém da violência e da impunidade.

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