
FOTO: SSP – BA
A realidade dos novos policiais militares escancara o descaso com a tropa, enquanto a criminalidade avança na Bahia e o governo insiste em vender uma falsa sensação de segurança. Quase 2.000 alunos-soldados, admitidos em 25 de novembro de 2024, ainda não receberam os salários de novembro e dezembro, incluindo a bolsa-aluno referente ao período de formação e a diferença do 13º salário.
O problema? Ninguém dá uma resposta! Nem o comando da Polícia Militar, nem o Governo do Estado. O contracheque divulgado nesta terça-feira (26) ignora completamente os dias trabalhados em novembro e dezembro, e os novos PMs, que já esperaram três meses para receber o primeiro pagamento, agora enfrentam um verdadeiro apagão financeiro sem qualquer justificativa oficial.
O SILÊNCIO QUE DESMOTIVA QUEM ENTRA PARA PROTEGER A POPULAÇÃO
Os alunos relatam frustração e desmotivação diante do descaso. Muitos gastaram tudo para ingressar na corporação, bancando exames médicos, testes físicos, documentos e avaliações psicológicas, acreditando que, ao serem admitidos, teriam o mínimo de reconhecimento do Estado. Agora, se veem abandonados e sem perspectiva.
Nos bastidores, a indignação é geral. Recebemos relatos de diversos alunos revoltados com a situação, mas, por segurança, não divulgaremos as mensagens. O que fica claro é a falta de sensibilidade do governo , seus polícias só querem dignidade!


Contracheque comprovando a denúncia dos alunos
A BAHIA ABANDONA SUA POLÍCIA ENQUANTO O CRIME DOMINA AS RUAS
O descaso com a Polícia Militar da Bahia não é novidade. Agora, essa nova geração de soldados já sente na pele o desprezo do governo com aqueles que arriscam a vida para proteger a população.
O portal Pressão 24 Horas entrou em contato com a SAEB, órgão responsável pelos pagamentos a estes profissionais, que afirmou estar “verificando a situação”. No entanto, até o momento, nenhuma solução foi apresentada.
Enquanto isso, a pergunta que fica é: se o Estado não valoriza quem veste a farda para proteger a sociedade, quem irá protegê-la?