Março, o mês da mulher, aquele momento em que se fala sobre respeito, igualdade e combate à violência. Mas na prática? A Polícia Militar da Bahia acaba de dar um “recado” nojento e revoltante para todas as suas agentes femininas: SEJAM ASSEDIADAS, MAS FIQUEM CALADAS!
Uma policial militar corajosa, que ousou denunciar o assédio que vinha sofrendo de um superior (oficial), acabou “coincidentemente” sendo transferida para outra unidade. Para quem acha que isso foi uma medida de acolhimento, a realidade é outra: essa transferência é um verdadeiro castigo, uma forma suja e covarde de silenciar vítimas e proteger assediadores.
BLINDAGEM VERGONHOSA! ATÉ QUANDO?

Os bastidores da corporação são um campo minado para as mulheres que ousam se manifestar contra abusos. Oficiais protegem oficiais, se blindam, se encobrem, não importa o tamanho do crime! E se uma policial tem a coragem de expor a sujeira? O sistema rapidamente encontra uma forma de puni-la.

A mensagem é clara: na PMBA, se você é mulher e sofre assédio, tem duas opções: se calar e continuar sendo alvo de abusos ou denunciar e ser “punida” por isso!
A pergunta que fica é: onde estão os movimentos femininos, as defensoras dos direitos das mulheres, as vozes que bradam por justiça? Essas Policias precisam de vocês, para que elas tenham voz na corporação. Esse caso precisa ganhar repercussão, precisa ser cobrado, precisa ser escancarado!
Afinal, de que adianta discursos bonitos no Dia da Mulher se, na prática, a impunidade dos assediadores continua sendo garantida? 🚨💢