A sirene tocou, a formação foi chamada e o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, anunciou mudanças importantes nos comandos das forças de segurança. No centro dessa reformulação, surge um novo comandante-geral para a Polícia Militar da Bahia: o coronel Antônio Carlos Silva Magalhães. Mas a pergunta que ecoa nos corredores dos batalhões, nos grupamentos táticos e nas viaturas a caminho do serviço é uma só: Agora a tropa será realmente ouvida e abraçada?

Ordem unida ou diálogo aberto?

Os praças e oficiais que diariamente enfrentam a dura realidade das ruas sabem que comandar vai muito além de assinar portarias ou dar entrevistas bonitas. A tropa quer ser ouvida! Quer saber se esse novo comando trará mais do que mudanças de cargos e fardas engomadas. Haverá diálogo real ou tudo seguirá na base do “cumprir e não questionar”?

O novo comandante-geral, coronel Magalhães, já vestiu a farda, já pisou no asfalto quente e já viveu o peso do coturno apertado no dia a dia. Com uma formação robusta e passagens estratégicas por diversos setores da corporação, ele tem o perfil técnico para o cargo. Mas será que terá a sensibilidade para entender as dores da tropa?

As mudanças nos bastidores

Além da PMBA, outras forças de segurança também tiveram seus líderes trocados:

• Polícia Civil: Delegado André Viana assume o comando, trazendo novas diretrizes para as investigações.

• Corpo de Bombeiros: Coronel Aloísio Mascarenhas agora lidera a corporação, enfrentando desafios na estrutura e no atendimento emergencial.

• Departamento de Polícia Técnica: Perito Osvaldo Silva assume a missão de modernizar as perícias no estado.

O peso da farda e o respeito à tropa

A PMBA tem um histórico de guerreiros que fazem seu trabalho mesmo sob pressão, enfrentando condições adversas e muitas vezes lidando com a falta de valorização. A tropa quer mais do que discursos: quer respeito, estrutura e, acima de tudo, ser ouvida.

O coronel Magalhães terá o desafio de comandar mais de 30 mil policiais em um estado que enfrenta desafios de segurança complexos. Mas, dentro dos batalhões e nas ruas, a tropa não quer apenas mudanças no topo. Quer ver ações concretas, ouvir palavras que saiam dos discursos e virem realidade.

Será que, dessa vez, o comando realmente olhará para os seus? Ou a tropa continuará marchando no ritmo de quem não a escuta?

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