Por João Victor | Pressão24h
Encontro institucional foca em projetos conjuntos para mobilidade, saúde, cultura e urbanização
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e o prefeito de Salvador, Bruno Reis, se reuniram nesta terça-feira (26) no Centro Administrativo da Bahia para discutir parcerias estratégicas que envolvem grandes obras de infraestrutura, mobilidade urbana, saúde, habitação e cultura na capital baiana.
Em um clima institucional marcado por diplomacia e pragmatismo, o encontro foi descrito pelas duas partes como um momento de “afinamento de pautas”, visando o destravamento de projetos importantes para a cidade, alguns deles já em andamento, e outros prestes a serem lançados.
Entre os temas tratados na reunião:
- Construção e ampliação de hospitais estaduais e municipais em bairros estratégicos de Salvador;
- Avanços no VLT do Subúrbio e outras soluções de mobilidade;
- Parcerias para o Centro de Convenções Municipal e grandes eventos;
- Regularização fundiária em áreas urbanas da cidade;
- Ampliação de programas de habitação e urbanização integrada;
- Investimentos em educação técnica e cultura.
Clima de parceria mesmo com diferenças políticas
Apesar das divergências políticas — Jerônimo é filiado ao PT e Bruno Reis ao União Brasil — ambos demonstraram maturidade institucional. “A cidade é maior do que qualquer disputa partidária. Quando Salvador avança, todos ganham”, declarou o prefeito Bruno Reis após a reunião.
Jerônimo, por sua vez, destacou a importância da sintonia entre Estado e Município para a população: “Fomos eleitos para governar para todos. O povo quer resultado, e isso exige diálogo e cooperação”, disse o governador.
Repercussão política
Nos bastidores, o encontro também repercute como uma movimentação estratégica para a formação de alianças e a descompressão de tensões entre os grupos políticos que polarizaram a última eleição.
Com a proximidade do calendário eleitoral de 2026, o gesto de ambos pode ser visto como uma forma de demonstrar responsabilidade administrativa e afastar críticas de paralisação institucional por motivações partidárias.