Por Redação | Pressão24h
Um escândalo militar estourou em Salvador. Um Soldado, o qual iremos preservar o nome, fuzileiro da ativa, lotado no Batalhão de Operações Litorâneas, no Comércio, antiga unidade do Grupamento de Fuzileiros Navais da capital, está no centro de uma denúncia explosiva que envolve facção criminosa, agiotagem e até sequestro.

Segundo informações obtidas pelo Pressão24h, este militar teria registrado uma foto em um bar no Rio Vermelho fazendo sinais de facção criminosa, o Comando Vermelho (CV). A imagem circula entre grupos de redes sociais e levanta suspeitas de envolvimento direto do militar com o crime organizado.
Da agiotagem ao crime
O histórico do Soldado não para por aí. Fontes ligadas às Forças Armadas apontam que o fuzileiro atuava como agiota dentro da tropa, emprestando dinheiro a outros militares. Quando um soldado deixou de pagar a dívida, o militar agiota, teria passado ao nível mais grave: sequestrou a família do devedor, com apoio de outro militar.
A corporação já está ciente do caso, porém estava tentando manter em sigilo. A família do Soldado conseguiu escapar do sequestro e denunciou. Hoje ele responde em liberdade e seguindo em trâmite para ser desligado da Marinha.
Alerta dentro da tropa

Atualmente, o Soldado continua vinculado ao Batalhão de Operações Litorâneas, mas já responde a processos internos. A denúncia é clara: um fuzileiro da ativa envolvido com facção e crimes gravíssimos, enquanto ainda ostenta a farda.
A situação acende um sinal vermelho: se um militar treinado, com acesso a armas e estratégias, está misturado com o crime organizado, a linha entre Estado e facção se torna perigosamente tênue.
Histórico recente
O Soldado que está na denúncia, passou pela Marinha no Rio de Janeiro antes de ser transferido para Salvador em fevereiro de 2024. Desde então, seu nome vem sendo citado em episódios cada vez mais sérios, até chegar ao ponto de estar praticamente em processo de baixa.
O Pressão24h deixa o alerta:
Até onde vai a infiltração do crime dentro das instituições que deveriam proteger a sociedade?
que a Marinha e a Polícia vão fazer diante de um caso tão grave?