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O funkeiro Marlon Brendon, conhecido como MC Poze do Rodo, escancarou o que muitos já suspeitavam: declarou abertamente seu vínculo com a facção Comando Vermelho ao ser preso e encaminhado para o sistema penitenciário do Rio de Janeiro. Na triagem, Poze assumiu por escrito sua ligação com o CV e solicitou ser transferido para a ala dos faccionados da organização, em Bangu 3.

A entrada de Poze no sistema prisional aconteceu após sua prisão durante uma operação da Polícia Civil, que investiga o envolvimento do cantor com tráfico, apologia ao crime, cárcere privado e tortura. A ação ocorreu após a divulgação de vídeos onde homens armados com fuzis desfilavam em um dos seus bailes na comunidade da Cidade de Deus.

No prontuário interno, o funkeiro não hesitou: assinou o formulário assumindo sua “ideologia” como pertencente ao CV o que não apenas confirma o que muitos já vinham denunciando, mas também escancara a relação promíscua entre o crime organizado e a indústria do funk proibidão.

Agora, MC Poze cumpre prisão preventiva por 30 dias ao lado de outros criminosos ligados à mesma facção. A defesa do cantor segue o roteiro de sempre: nega tudo, acusa perseguição e tenta transformar o caso em um ataque à cultura periférica. Mas a realidade é outra Poze não é vítima do sistema, é parte de um esquema onde o palco serve de vitrine para o crime.

Enquanto isso, do lado de fora, milhões de jovens consomem e idolatram músicas que romantizam o tráfico, sem saber ou fingindo não saber quem realmente está no comando do baile.

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