Por Redação | Pressão24h
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (24) não decretar a prisão de Jair Bolsonaro, apesar de reconhecer que o ex-presidente descumpriu medidas impostas pela Justiça. Em vez disso, Moraes optou por emitir uma advertência direta: qualquer nova infração resultará em prisão imediata.

A decisão causou reações em todo o país. Para apoiadores de Bolsonaro, trata-se de mais um capítulo da perseguição política travada pelo Judiciário contra o ex-chefe do Executivo. Para a militância petista e parte da imprensa alinhada ao sistema, a medida ainda é branda demais. A verdade? O Brasil segue assistindo ao desmonte da democracia com uma tornozeleira no pé e censura na boca.
🚨 O que motivou a advertência?
Moraes considerou que Bolsonaro violou parcialmente as restrições ao conceder entrevistas recentes e exibir publicamente a tornozeleira eletrônica, instalada por ordem judicial como medida cautelar. A avaliação do ministro foi de que houve um “descumprimento isolado”, o que, por ora, não justificaria prisão preventiva.
Mesmo assim, o recado foi claro: “nova infração, cadeia”. Bolsonaro segue proibido de usar redes sociais, de manter contato com outros investigados e de dar entrevistas que venham a ser publicadas nas plataformas digitais nem mesmo por terceiros.
📌 Medidas ainda em vigor contra Bolsonaro:
- Uso obrigatório de tornozeleira eletrônica
- Toque de recolher das 19h às 6h durante a semana e integral nos fins de semana
- Proibição total de redes sociais
- Veto a entrevistas que sejam divulgadas
- Proibição de contato com investigados, diplomatas e aliados próximos
⚖️ Clima de censura e perseguição
A decisão de Moraes reacende o debate sobre o papel do STF na perseguição política de opositores do atual governo. Bolsonaro, mesmo fora do cargo, segue sendo tratado como inimigo público nº 1 com restrições que, na prática, impedem sua atuação política e liberdade de expressão.
Setores do Judiciário e da imprensa parecem ignorar os princípios básicos do Estado de Direito, onde todos são inocentes até prova em contrário. O próprio Moraes já deixou claro que a prisão só não foi determinada porque “não há reincidência” ou seja, ele está esperando um motivo para mandar prender.