A Polícia Civil da Bahia efetuou a prisão de E. S. DA S, conhecido como “CETREL”, um dos criminosos envolvidos no brutal sequestro e tortura de um empresário argentino e seu amigo baiano na Região Metropolitana de Salvador. O crime, que aconteceu em janeiro deste ano, expôs mais uma vez a escalada da violência no estado e a ousadia das facções criminosas, que já agem com total domínio em diversas áreas da Bahia.

Mas a grande pergunta que fica é: por que essas facções seguem crescendo e aterrorizando a população? O governo estadual tem controle da segurança pública ou virou refém do crime organizado?

UM SEQUESTRO ORQUESTRADO PELO CRIME ORGANIZADO

Segundo informações da Polícia Civil, o sequestro foi meticulosamente planejado. As vítimas passaram 12 horas de terror nas mãos dos bandidos, sendo torturadas e obrigadas a realizar transferências bancárias que ultrapassam R$ 100 mil.

O argentino, que sobreviveu ao pesadelo, conseguiu relatar os detalhes à polícia, enquanto seu amigo baiano segue internado em estado grave na UTI, sem sequer conseguir prestar depoimento. A brutalidade do crime escancara a realidade da Bahia: o cidadão de bem vive com medo, enquanto as facções desafiam o Estado e governam no paralelo.

A BAHIA SOB O COMANDO DO CRIME?

A prisão de “CETREL” pela Polícia Civil da Bahia, através da 33ª Delegacia Territorial de Monte Gordo, é um alívio momentâneo, mas não resolve o verdadeiro problema: o domínio das facções e a falta de segurança pública no estado.

Casos como esse mostram que as organizações criminosas não temem mais a lei. Elas sequestram, torturam e extorquem sem medo de punição. E por que teriam medo? O governo do estado, há anos comandado pelo mesmo grupo político, fracassou vergonhosamente no combate à violência.

Os números da criminalidade não mentem: a Bahia se consolidou como o estado mais violento do Brasil, com recordes de homicídios e crescimento acelerado do poder do crime organizado. Enquanto isso, o governo estadual segue no discurso vazio e na omissão, enquanto a população se torna prisioneira dentro de suas próprias casas.

ATÉ QUANDO O CIDADÃO FICARÁ REFÉM DO MEDO?

A prisão de um bandido não significa a vitória sobre a criminalidade. Pelo contrário, é apenas a ponta de um iceberg que mostra o caos da segurança pública na Bahia. Quantos outros “CETRELS” ainda estão soltos, planejando o próximo sequestro, o próximo assalto, o próximo ataque?

O povo baiano precisa acordar e cobrar respostas: quando o governo do estado vai, de fato, enfrentar as facções criminosas? Quando veremos ações concretas para retomar o controle das ruas?

Enquanto isso não acontece, os bandidos seguem rindo da impunidade, e o cidadão de bem segue vivendo sob o terror diário de um estado que parece ter abandonado sua função mais básica: proteger quem trabalha e pune quem mata.

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