Uma cena digna de filme de ação quase terminou em tragédia real na Bahia. A guarnição da guarnição da 58ª CIPM, ao entrar em uma localidade para prestar apoio ao SAMU, foi surpreendido por homens armados com pistola e fuzil. Sem qualquer aviso prévio de gravação, os policiais, acreditando se tratar de uma situação de risco real, reagiram e efetuaram disparos. O resultado: dois baleados e muita confusão.

Posteriormente, foi identificado que as supostas armas eram apenas simulacros, utilizados em uma gravação clandestina, sem qualquer comunicação prévia às autoridades competentes. O responsável pela gravação, Jeferson de Jesus, foi imediatamente conduzido à delegacia para registro da ocorrência.

RISCO REAL, PERIGO E IRRESPONSABILIDADE

A falta de comunicação prévia com a 58ª CIPM expôs não apenas os envolvidos na gravação, mas também os próprios policiais e a comunidade ao redor. É um verdadeiro absurdo que em um momento onde a violência real já assola a população, gravações amadoras e sem autorização possam colocar vidas em risco dessa forma.

Esse episódio escancara a irresponsabilidade de produções clandestinas, onde a busca pela “cena perfeita” se sobrepõe à segurança pública. É necessário que as autoridades tomem providências enérgicas, garantindo que gravações que simulem situações de risco sejam previamente informadas e acompanhadas pela polícia, evitando tragédias e garantindo a integridade de todos os envolvidos.

Enquanto isso, seguimos cobrando: Quais serão as consequências para essa negligência absurda? A sociedade merece respostas e ações concretas para evitar que novos episódios de imprudência coloquem vidas em risco, e prejudique o trabalho da Polícia Militar.

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