Mais um caso revoltante de descaso no sistema de saúde choca a população! Uma mulher em estado grave, lutando para respirar, buscando socorro desesperadamente, e do outro lado… o silêncio, a omissão e a frieza de quem deveria salvar vidas.

O episódio aconteceu na UPA do Pau Miúdo. A paciente chegou passando mal, com falta de ar, mas, ao invés de encontrar socorro imediato, se deparou com portas fechadas e profissionais ausentes. Seu acompanhante, em pânico, correu atrás de ajuda. Bateu na porta da assistente social. Nada. Silêncio absoluto. Do outro lado da porta, ninguém atendeu.

O tempo passou e a aflição só aumentava. Depois de muito insistir, uma funcionária apareceu e, ao abrir a porta, descobriu a cena inacreditável: quem estava lá dentro simplesmente falava ao telefone, sem qualquer pressa ou preocupação com o chamado desesperado. A vida de uma mulher se esvaindo e, do outro lado, a indiferença de quem jurou trabalhar para cuidar da população.

A espera foi longa. O socorro não veio a tempo. E a consequência dessa negligência brutal foi a pior possível: horas depois, a paciente faleceu.

Agora, fica a pergunta que não pode calar: quem vai responder por essa morte? Quem será responsabilizado pela falta de atendimento? Pelo descaso? Pela omissão que custou uma vida?

Até quando o cidadão que precisa do SUS vai ser tratado com tamanha frieza? Até quando quem busca ajuda vai encontrar portas trancadas e funcionários indiferentes? A saúde pública precisa de humanidade, de compromisso, de responsabilidade. Porque desta vez foi essa mulher, mas amanhã pode ser qualquer um.

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