
O cenário de abandono na educação pública da Bahia atingiu um novo patamar de desordem e insegurança. Na última sexta-feira (14), alunos do Colégio Estadual Edgard Santos, localizado no bairro do Garcia, em Salvador, passaram mal após consumirem um doce conhecido como “Brisadeiro”, feito com maconha. O caso escandaloso expõe mais uma vez o descaso do governo do estado, que há anos vem permitindo que as escolas se tornem ambientes de total vulnerabilidade para os jovens.
Segundo informações do site Alô Juca, uma aluna teria produzido o entorpecente em casa e levado para distribuir dentro da escola, onde diversos estudantes ingeriram o doce sem saber de sua composição. Como resultado, alguns passaram mal e precisaram de atendimento médico de urgência. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Ronda Escolar foram acionados, evidenciando o nível de irresponsabilidade na administração do ensino público estadual.
ESCOLAS ABANDONADAS E SEM SEGURANÇA
Esse episódio revoltante escancara um problema gravíssimo que o governo petista da Bahia tenta esconder: as escolas estaduais estão completamente sem controle, reféns da criminalidade e da falta de segurança. O tráfico de drogas avança dentro das unidades de ensino e o Estado simplesmente cruza os braços, ignorando o risco que os alunos enfrentam todos os dias.
A situação das escolas baianas é alarmante: falta estrutura, falta segurança e, agora, até drogas circulam livremente pelos corredores sem qualquer fiscalização. A pergunta que fica é: quem está protegendo nossos jovens?
GOVERNO OMISSO E SEM RESPOSTA
Em nota, o Núcleo Territorial de Educação apenas afirmou que a direção da escola está adotando medidas cabíveis e que promove ações pedagógicas sobre escolhas responsáveis. Mas onde estava essa “preocupação” antes? Como uma estudante consegue levar drogas para dentro de uma escola estadual sem que ninguém perceba?
O caso do “Brisadeiro” é apenas mais um retrato da realidade do ensino público baiano, onde o governo investe milhões em propagandas, mas deixa a educação mergulhada no caos. Enquanto isso, pais e responsáveis ficam apreensivos, temendo que seus filhos sejam as próximas vítimas dessa negligência estatal.
A juventude baiana está sendo jogada à própria sorte, enquanto o governo finge que está tudo bem. Até quando essa realidade vergonhosa vai continuar?