A saída abrupta do coronel BM Adson Marchesini do comando do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM-BA) caiu como uma bomba na corporação e gerou forte comoção na solenidade de passagem de comando, realizada nesta segunda-feira (31), em Simões Filho. Sem explicações convincentes do governo, Marchesini deixou claro que não compreende os motivos da exoneração e desabafou, visivelmente emocionado, na frente do próprio governador Jerônimo Rodrigues.

“Eu fiquei muito triste. Não vou dizer raiva, mas aquele sentimento de dor. Onde foi que eu errei para ser exonerado do Corpo de Bombeiros? Eu não dormi aquela noite buscando uma resposta. Aquela me doeu demais e foi a primeira vez que eu vi minha filha chorando muito”, declarou o coronel, em um discurso que revelou a injustiça e frieza da decisão do governo.

Marchesini foi amplamente reconhecido pelo seu trabalho à frente da corporação, sendo peça-chave no combate a incêndios florestais e no gerenciamento de desastres. No entanto, mesmo com um histórico impecável, foi removido do cargo sem nenhuma justificativa plausível por parte do governo do Estado.

A exoneração levanta suspeitas sobre as verdadeiras intenções do governador Jerônimo Rodrigues. O que levou o petista a afastar um comandante respeitado e eficiente?

Enquanto isso, a tropa se pergunta: quem será o próximo a cair?

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